ARACEAE

Anthurium binotii Linden

Como citar:

Lucas Moraes; Raquel Negrão. 2017. Anthurium binotii (ARACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

EN

EOO:

174,777 Km2

AOO:

24,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015). Coletada no município de Petrópolis, onde foi encontrada na região de Araras (APA Petrópolis) (G. Martinelli 16117). A espécie também ocorre em Teresópolis, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, próximo a Pedra do Sino (M. Nadruz 1344).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Lucas Moraes
Revisor: Raquel Negrão
Critério: B1ab(i,ii,iii,iv,v)+2ab(i,ii,iii,iv,v)
Categoria: EN
Justificativa:

Espécie herbácea, terrícola ou saxícola, endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015). Ocorre nos municípios de Petrópolis e Teresópolis e é encontrada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e na APA Petrópolis. Possui EOO=152 km² e AOO=24 km². Encontra-se ameaçada principalmente pelo aumento da frequência de incêndios no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Ibama, 2014). Espécie sujeita a declínio contínuo da EOO, AOO, qualidade do hábitat e número de indivíduos maduros. Está sujeita a duas situações de ameaça.

Último avistamento: 2008
Quantidade de locations: 2
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Sinônimo descrito em Bot. Jahrb. Syst. 25(3): 400. 1898

Ecologia:

Substrato: terrestrial, saxicolous
Forma de vida: herb
Luminosidade: heliophytic, mesophytic
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa Alto-Montana
Detalhes: Erva, terrícola, de ocorrência no domínio Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila (BFG., 2015) e Floresta Ombrófila Densa alto-montana, acima de 1.500 m (Nadruz et al., 2015). Pode apresentar hábito epífito (L.S.B Calazans 259). Rupícola (S.J. Silva Neto 726), saxícola (G. Martinelli 16117), ciófila (G. Martinelli 16071), semi-ciófila (M. Nadruz 1699), heliófila (G. Martinelli 16004), semi-heliófila (Coelho, com. pess.).
Referências:
  1. BFG (The Brazil Flora Group), 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4):1085–1113. doi: 10.1590/2175-7860201566411
  2. Nadruz, M., Sakuragui, C.M. & Calazans, L. 2014. Araceae.. Catálogo das espécies de plantas vasculares e briófitas do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://florariojaneiro.jbrj.gov.br>

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Residential & commercial development occurrence,habitat, past,present,future local high
O crescimento da ocupação humana é uma das principais ameaças à parte baixa da Serra dos Órgãos (Mallet-Rodrigues, et al., 2007).
Referências:
  1. Mallet-Rodrigues, F., Parrini, R., & Pacheco, J. F. (2007). Birds of the Serra dos Órgãos , State of Rio de Janeiro , Southeastern Brazil : a review. Revista Brasileira de Ornitologia, 15(1), 5–35.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.1.1 Increase in fire frequency/intensity locality,habitat,occupancy,occurrence past,present,future regional very high
O aumento da frequência de incêndios na Serra dos Órgãos é uma ameaça preocupante (IBAMA, 2014; ICMBio, 2014a).
Referências:
  1. IBAMA, 2014. Ibama combate incêndio no Parque Nacional Serra dos Órgãos. Disponível em <http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-combate-incendio-no-parque-nacional-serra-dos-orgaos>.
  2. ICMBio e Ibama trabalham para conter incêndio na Serra dos Órgãos. Meio Ambiente. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2014/10/icmbio-e-ibama-trabalham-para-conter-incendio-na-serra-dos-orgaos>.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
Espécie coletada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (M. Nadruz 1344) e na APA Petrópolis (G. Martinelli 16117).
Referências:
Ação Situação
3.4 Ex-situ conservation on going
Cultivada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB 97097).